Por: Ângela Oliveira
UBI torna-se parceira do novo Doutoramento em Materiais e Processamento Avançados
AdvanTech em Materiais e Processamentos Avançados imagem: agenda ubi |
O AdvamTech é um PhD (Doutoramento) em Materiais e Processamento Avançado da Universidade Nova de Lisboa em cooperação com a Universidade da Beira Interior, Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, Universidade de Aveiro, Universidade do Porto e Universidade do Minho.
Esta cooperação entre academias é necessária, porque como explicam os dados do Gabinete de Promoção do Programa Quadro de projetos de Investigação e Desenvolvimento tecnológico (GPPQ de I &DT) será necessária uma abordagem multidisciplinar e convergente que envolva química, física, ciência da engenharia, modelação teórica e computacional, ciências biológicas e design criativo industrial.
O programa de doutoramento está na linha dos objetivos definidos na primeira Cimeira realizada pela Comissão Europeia, em 2010, sobre Materiais Organizados. Nesta Cimeira os materiais avançados foram identificados pela Comissão Europeia como uma das cinco tecnologias chave de desenvolvimento que promovem o crescimento económico, a criação de emprego e o conforto e bem-estar da população.
Este 3º ciclo interdisciplinar, construído com base na competência e experiência de sete instituições de investigação e ensino na área dos materiais apresenta uma componente letiva distribuída pelas diferentes instituições do consórcio e uma forte componente de investigação assente na cooperação entre centros de investigação de elevado mérito científico.
O objetivo da investigação e inovação em materiais avançados é o de desenvolver materiais com novas funcionalidades e desempenho melhorado para a obtenção de produtos mais competitivos que minimizem o impacto no ambiente e no consumo de recursos.
Segundo a página da Estratégia Nacional de investigação e inovação para uma Especialização Inteligente (ENEI) cerca de 70% de todas as inovações técnicas estão direta ou indiretamente ligadas aos materiais, nos sectores da cerâmica, polímeros e moldes, automóvel, aeroespacial, têxtil, papel, metais, eletrónica, computadores e biomateriais.
Estas são as áreas chave que segundo dados da ENEI se pretendem adaptar a áreas reais como a saúde, a energia, transportes, tecnologias de informação, segurança, alterações climáticas ou a tecnologias alimentares.
Esta percentagem de 70%, segundo a página do ENEI, tem vindo a aumentar desde 1970 e a previsão é de que continuará a aumentar de forma constante até 2030 porque a indústria Europeia “não se poderá manter competitiva e ser realmente sustentável sem inovação permanente em materiais”.
No campo do processamento avançado, a investigação prende-se com a transformação atual das formas de produção industrial em direção a tecnologias de produção e processos intensivos em conhecimento, sustentáveis e trans-sectoriais resultando em produtos, processos e serviços mais inovadores.
A secretária de Estado de Ciência, Leonor parreira, refere que os programas de doutoramento da FCT são uma das apostas da política cientifica do ministério para aumentar o “ potencial de competitividade internacional e feito multiplicador da investigação nacional e da transferência de conhecimento para a sociedade”.
UBI representada por duas equipas na Eco Maratona Shell
Inês Carmo e Jorge Rebelo, os chefe de equipa das formações que foram a Roterdão representar a UBI. (Foto retirada do jornal online URBI et ORBI) |
Duas centenas de equipas provenientes de 27 países da Europa competiram em Roterdão, na Holanda, por um prémio de eficiência energética. O desafio era percorrer a maior distância em viaturas concebidas para consumir o menos possível. No meio do pelotão estavam dois veículos construídos na Universidade da Beira Interior, UBIcar e Aero@UBI.
A Eco – Maratona Shell é uma competição que desafia os alunos a projetar, construir e dirigir o carro mais eficiente em termos de energia. Com três eventos em todo o mundo são centenas as equipas que competem por percorrer uma maior distância com a menor quantidade de energia. Segundo os dados da página Shell Global, alguns veículos alcançam distâncias equivalentes à condução de Paris a Moscovo, que é 2.485 km ou 1.544 milhas, com um único litro de combustível.
Esta Eco – Maratona é uma competição promovida pela Shell, um grupo global de empresas de energia e petroquímica, com cerca de 92.000 funcionários em mais de 70 países, que utiliza tecnologias avançadas e abordagens inovadoras para ajudar a construir um futuro energético sustentável.
Segundo os dados da página Shell Global, a competição Remonta a 1939, quando funcionários da Shell Oil Company nos EUA fizeram uma aposta amigável sobre quem poderia viajar mais longe com a mesma quantidade de combustível. Desde então, a Eco-Maratona expandiu-se para mais dois continentes, a Europa e a Ásia.
O evento que existe desde 1939 promove a competição entre universidades com o objetivo de criar um veículo que melhor combine eficiência com a menor emissão de poluentes. Tendo em conta este objetivo, os alunos de aeronáutica e eletromecânica da UBI participaram na competição com dois veículos, os primeiros na categoria de Protótipos e os segundos na categoria Conceito Urbano (UrbanConcept).
De acordo com os dados da Shell Global, na classe dos Protótipos são apresentados carros futuristas, aerodinâmicos, com designer inovador e que tentem maximizar a eficiência do combustível. A outra categoria - o Conceito Urbano – incentiva a projetos com designer mais prático em que os participantes procurem adequar as características de um veiculo limpo às “necessidades do dia a dia do motorista moderno”. Assim os carros, em qualquer uma destas categorias, competem em uma das seis qualidades: a gasolina e diesel convencional, biocombustíveis, combustível feito a partir de gás natural (GTL), hidrogênio ou eletricidade.
Pela primeira vez nesta competição, os alunos de aeronáutica da UBI decidiram abraçar o desafio das quatro rodas, na categoria de Protótipos com bateria elétrica. O veículo deste grupo, intitulado de Aero@UBI é um carro em tudo parecido com um avião que o chefe de equipa, Jorge Rebelo, descreve como um corpo fuselado - corpo que ao ser percorrido por um fluxo de ar não forma turbulência na parte posterior; com muitas aerodinâmicas - modelos que suportam a resistência do ar e mantêm o desempenho do automóvel com o recurso a forças básicas de sustentação, peso, empuxo e arrasto; e propulsão – uma força de impulso que no caso dos veículos é o motor.
Aero@UBI (fotografia retirada da pagina da rede social da equipa) |
Para poupar no peso, os alunos de aeronáutica fizeram o carro com janelas redondas, inspirados no vaivém espacial SpaceShipone. O veiculo está preparado para fazer dois mil quilómetros com um kilowatt (kWh), o equivalente ao gasto de 14 cêntimos de eletricidade. No ano passado, o melhor classificado nesta categoria fez 1200 quilómetros.
Veículo inspirado no Vaivém espacila SpaceShipone
(Fotografia retirada da pagina da rede social da equipa)
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A equipa de aeronáutica apostou nas inovações tecnológicas ao aplicar um mecanismo em que o carro ao curvar inclina. Com esta estrutura é possível diminuir o atrito e aumentar a autonomia, sistema já usado em motas por uma questão de ergonomia e segurança. O AERO@ubi foi considerado a inovação de destaque porque conseguiu apresentar um carro sem volante dirigido apenas pelo movimento do corpo do motorista.
Veículo dirigido pelo movimento do corpo (Fotografia retirada da pagina da rede social da equipa) |
Ao lado está o Departamento de eletromecânica. Inês Carmo, a outra chefe de equipa, concebeu o UBICar e concorre na categoria de Conceito Urbano. Ao contrário do Aero@UBI, a equipa refere que o veículo tem um aspeto mais próximo das viaturas que circulam nas estradas de todo o mundo, mas com um consumo mais atrativo para o bolso dos automobilistas.
UBICar (Fotografia retirada da pagina da rede social da equipa) |
A Chefe de equipa salienta que este ano, a novidade do UBIcar foi a injeção eletrónica, um sistema de alimentação de combustível de distribuição eletrónica de um motor de um automóvel que ajuda a reduzir o índice de emissão de gases poluentes, melhora o desempenho do motor e permite uma maior economia de combustível já que o motor trabalha sempre com a mistura adequada. A equipa não conseguiu chegar ao pódio mas salientam que cumpriram o objetivo pessoal, atingiram os 188km/l.
A equipa concorreu na categoria de Conceito Urbano (Fotografia retirada da pagina da rede social da equipa) |
Depois de três dias de competição, entre 15 e 18 de Maio, num circuito de rua em Roterdão, os prémios foram atribuídos às equipas que apresentaram carros futuristas ultra-energéticos e eficientes que percorreram uma maior distância com o equivalente a 1kWh ou 1 litro de combustível.
Vencedores:
Nº.
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Categoria Conceito Urbano
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Vencedor
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Resultado
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503
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Prémio Shell subcategoria Gasolina
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Lycée Louis Delage - Liceu Louis
Delage (França)
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468,8 km / l
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504
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Prémio Shell subcategoria Diesel
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Schluckspecht - Universidade de
Ciências Aplicadas Offenberg (Grã-Bretanha)
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389,0 km / l
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601
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Prémio Shell subcategoria célula combustível de
hidrogénio
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La Joliverie Polytech Nantes -
Polytech Nantes (França)
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150,5 km / kWh
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701
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Prémio Shell subcategoria Bateria elétrica
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Solução Electricar - Lycée Des
Metriers De L Energie Arles (França)
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312,1 km / kWh
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501
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Prémio Shell subcategoria combustível alternativo
(E100 + GTL) |
Roadrunners DTU - Universidade Técnica
da Dinamarca (Dinamarca)
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599,0 km / l
|
Nº.
|
Categoria Protótipo
|
Vencedor
|
Resultado
|
1
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Prémio Shell subcategoria Gasolina
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La Joliverie - Lycée Saint-Joseph La
Joliverie (França)
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3,314.9 km / l
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9
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Prémio Shell subcategoria Diesel
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IUT GMP Valenciennes - IUT
Valenciennes (Espanha)
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1.300,1 km / l
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201
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Prémio Shell subcategoria célula combustível de
hidrogénio
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H2A - Hogeschool Van Amsterdam (Holanda)
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428,5 km / kWh
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304
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Prémio Shell subcategoria bateria elétrica
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TERA TU Graz - TU Graz (Áustria)
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1.091,6 km / kWh
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2
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Prémio Shell subcategoria combustível alternativo
(E100 + GTL) |
SA de Toulouse - Universite Paul
Sabatier de Toulouse (França)
|
2,757.2 km / l
|
De acordo com os dados da página Shell, se um formula 1 tivesse o consumo médio dos protótipos da Eco– Marota, seria possível completar três temporadas com um “galão” de combustível sem terem de reabastecer.
UBI ajuda mais estudantes com o Fundo de Apoio Social
O Fundo de Apoio Social pretende ser uma alternativa para quem não
consegue aceder a uma bolsa de estudo.
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Para apoiar mais alunos com dificuldades económicas, a UBI alterou as regras de acesso ao Fundo de Apoio Social, que foi criado em 2012/2013. Tal como acontece noutras instituições de Ensino Superior, o fundo pretende ser uma alternativa para quem não consegue aceder a uma bolsa de estudo. O objectivo é analisar caso a caso e apoiar os estudantes mesmo quando não preencham todos os requisitos.
O Fundo de Apoio Social é uma ideia concebida na Universidade e é destinada a ajudar os estudantes com carências ao nível económico e financeiro. Para o Administrador dos Serviços de Ação Social, Vitor Mota, “este é um fundo cuja filosofia é superlativa à lógica da atribuição de bolsas nacionais”, que neste momento abrangem apenas 28% dos estudantes.
A analise mais pormenorizada das candidaturas ao Fundo Social de Apoio é uma medida que pretende ajudar os alunos a não deixarem de estudar e contrariar os números do último ano letivo uma vez que 300 alunos abandonaram a UBI por dificuldades financeiras.
Este fundo de apoio social funciona como um mecanismo de apoio aos estudantes, promovendo a solidariedade e equidade social, bem como a redução do abandono escolar e contribuí para o desenvolvimento intelectual de todos em igualdade de circunstâncias.
Este Fundo destina-se a acudir a problemas graves em troca de trabalho solidário dos estudantes junto das unidades da Universidade. Segundo o Regulamento do Fundo de Apoio Social aos estudantes da Universidade da Beira Interior, o apoio pressupõe a cooperação em atividades definidas, de acordo com as suas competências e disponibilidades, análogas aos demais colaboradores, tendo por sustentação de cálculo o preço por hora equivalentes a 1% da IAS – Indexante de Apoio Social.
Os estudantes carenciados desempenham atividades nas unidades de desporto, de alimentação, de manutenção ou alojamento. Um conjunto de atividades, onde cada estudante pode trabalhar até dez horas por semana, ou seja, o estudante tem de dar até duas horas do seu dia, recebendo uma remuneração horária de 4,19€. O regulamento prevê ainda que a cooperação em tarefas da instituição seja sempre compatível "com as atividades letivas por forma a não afectar o sucesso escolar".
Os critérios de ordenação de candidatos são diferentes dos critérios do ministério para atribuição de bolsas, nomeadamente na questão do aproveitamento. A instituição decidiu aumentar o valor per capita que limita o acesso ao apoio e, acrescenta Vitor Mota, “verificar caso a caso para que se perceber qual foi a razão pela qual o estudante não teve aproveitamento, porque embora não preencha aqueles requisitos está ali muito próximo”.
Para além do dinheiro ganho ao serviço das unidades da Universidade, os alunos mais carenciados recebem também apoios na alimentação e residência.
Esta receita é administrada pelos SASUBI, Serviços de Acção Social da Universidade da Beira Interior. Todos os meses o fundo é atribuído mediante as listas de prestação social dos alunos, ou seja, de acordo com a assiduidade de cada um, contabiliza-se as horas e atribui-se o respetivo montante através de transferência bancária. No caso dos alunos com dívidas de propinas, alimentação ou alojamento é descontado o valor em troca de horas de trabalho nas várias unidades da Universidade.
Este ano, a Universidade permitiu aos alunos apoiados pelo Fundo a possibilidade de fracionarem o pagamento das propinas de maneira a poderem suavizar as prestações.
Face à conjuntura atual este ano a Universidade não impôs prazos, as candidaturas estão abertas permanentemente. Segundo os dados dos serviços sociais da UBI durante este ano letivo foram 125 as candidaturas ao Fundo de Apoio Social, sendo que 105 foram aprovadas, 16 estão em análise e 4 foram indeferidas. No ano passado, dos 83 estudantes da UBI que apresentaram candidatura ao Fundo de Apoio Social, 78 tiveram o seu pedido aprovado.
Com mais de uma centena de alunos a receber apoio, a UBI reforçou em cerca de 50% o montante destinado ao Fundo de Apoio Social para dar resposta ao aumento do número de estudantes que pediram ajuda no presente ano letivo. Numa entrevista ao Canal Superior, o Vice-Reitor da UBI, João Canavilhas, constatou que o valor que a Universidade tinha era insuficiente para dar resposta ao número de pedidos recebidos este ano, e “isto revela que há mais pessoas em dificuldade, o que acontece sobretudo porque 80% dos alunos são deslocados”.
O Fundo de Apoio Social da UBI, financiado com receitas próprias da universidade, é para manter no próximo ano letivo. O vice-reitor, João Canavilhas, sublinha que a instituição não quer que “nenhum aluno deixe de estudar por falta de meios”.
Mais
Centro apoia UBI com 2,5 milhões para investigação e ensino
As área contempladas vão permitir reforçar a capacidade de investigação da instituição de ensino superior. (Imagem retirada: Guarda.pt ) |
Sete projetos da Universidade da Beira Interior (UBI), nas áreas da saúde, engenhariase comunicação, foram contemplados com um financiamento de 2,5 milhões de euros pelo Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro.
O Programa Operacional (PO) Regional do Centro cofinanciado pela UE é um instrumento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com aplicação exclusiva à Região Centro. Para além deste programa, que é financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o QREN intervém ainda na Região através do PO Factores de Competitividade (financiado igualmente pelo FEDER), do PO Valorização do Território (financiado pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão) e do PO Potencial Humano (financiado pelo Fundo Social Europeu).
Segundo o arquivo deste quadro comunitário de apoio, o PO da Região Centro desdobra-se em cinco eixos prioritários fundamentais que intervêm em áreas específicas (EIXO1 - Competitividade, Inovação e Conhecimento; EIXO 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos; EIXO 3 – Consolidação e Qualificação dos espaços Sub-Regionais; EIXO 4 - Proteção e Valorização Ambiental; EIXO 5 - Governação e Capacitação Institucional).
A candidatura da UBI foi feita ao EIXO prioritário 1 que visa a competitividade, inovação e conhecimento, ao abrigo do regulamento especifico “Sistema de apoio a infraestruturas científicas e tecnológicas”. O arquivo do programa Mais Centro confirma que são objetivos específicos deste Eixo a promoção do empreendedorismo, da inovação e da competitividade nas pequenas empresas, o desenvolvimento da sociedade do conhecimento, a dinamização do sistema científico e tecnológico, a promoção do ordenamento e qualificação de espaços de localização empresarial e de transferência de tecnologia e a promoção de energias renováveis.
Este eixo de apoio à Ciência e Tecnologia é aquele que tem a maior dimensão financeira do programa, que segundo o arquivo dispõe sensivelmente de 33% do orçamento total.
Esta candidatura da UBI, agora aprovada, permitirá um financiamento que contemplará os projetos do FAB LAB (laboratório de fabricação), dos Recursos Educativos Digitais, da Renovação de Infraestruturas do Centro de Investigação em Ciências da Saúde, do SEGAL - Space & Earth Geodetic Analysis Laboratory, do Centro Clínico e Experimental em Ciências da Visão, do Centro de Competência em Qualidade de Processos de Engenharia de Software, Validação e Verificação de Software e, por último, do Laboratório de Sistemas Electromecatrónicos.
O vice-reitor Mário Raposo, em declarações ao jornal online URBI ET ORBI, referiu que “esta política e estratégia da Universidade vai no sentido de apoiar e reforçar a capacidade de investigação da instituição de ensino”. O vice-reitor com a Área Financeira e Projetos afirmou que “este financiamento é para a UBI um esfoço bastante grande” uma vez que a Universidade tem de avançar com 25% da comparticipação dos projetos, “todavia são áreas prioritárias e estratégicas e que a Universidade não poderia deixar de aproveitar”.
A UBI já se tinha candidatado a outros fundos do programa “Mais Centro” como foi o caso do projeto “UBI Eficiente” que pretendia encontrar financiamentos específicos para custear um conjunto de iniciativas que tornassem a academia mais amiga do ambiente. Neste projeto foram financiados 730 mil euros em equipamentos ecológicos distribuídos em residências universitárias e pavilhões desportivos.
Academia
CISCO reconhece Instrutores da UBI
A CISCO Systems, considerada a empresa líder mundial em soluções de rede, é uma indústria de telecomunicações privada, sediada em San José - Califórnia, Estados Unidos, com 66 mil empregados em todo o mundo.
A Academia de Networking, fundada em 1997 é o maior programa de responsabilidade social corporativa e de maior duração da CISCO. Utiliza um modelo de parceria público-privada para criar “a maior sala de aula do mundo.”
As 10 mil academias distribuídas por 165 países recebem todos os anos mais de um milhão de estudantes em todo o mundo que adquirem competências para construir, “desenhar” e manter redes informáticas. Os indivíduos são certificados para a Indústria Informática e para construírem carreiras nos vários tipos de indústria.
A UBI criou em 2011 a Academia CISCO que funciona desde então como um centro de formação especializado em redes de comunicação. A academia realiza cursos de formação com vista à certificação CISCO CCNA – Cisco Certified Network Associate – que atribui competências em Networking através da aprendizagem e administração de equipamentos como Routers (dispositivos que encaminham dados entre redes de computadores) e Switches (equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes ) em redes multi-protocolo, de área local (LANs) ou alargada (WANs).
Estes cursos são lecionados em várias línguas e utilizam várias tecnologias inovadoras, como é o caso do Packet Tracer, uma poderosa ferramenta para visualização e simulação que permite aos usuários projetar, criar, resolver problemas e experiências com redes virtuais. Também utilizam as ferramentas das redes sociais, tais como Facebook, Twitter, LinkedIn e local Comunidade Instrutor netacad, porque permitem manter contato com alunos e professores de todo o mundo para promover a colaboração e aprendizagem fora da sala de aula. Para além daquelas, o Cisco Passport21 ao Empreendedorismo e o CISCO Aspire são também duas ferramentas muito usadas nestes cursos. A primeira é uma série de estudos de caso, simulações e ferramentas interativas projetadas para ajudar os alunos a desenvolver habilidades de negócios e financeiros importantes e a segunda, o CISCO Aspire, é um jogo educativo virtual que lhes permite resolver técnicas como a realização de projetos para clientes e desafios de negócios.
Através das inovadoras tecnologias, o Programa da Academia de Networking da CISCO no Departamento de Informática da UBI está a dotar os alunos e profissionais do ramo de qualificações tecnológicas na área das redes de computadores, aumentando a competitividade no mercado de trabalho global. Estas certificações são reconhecidas em qualquer país do mundo e por isso tornam-se numa vantagem competitiva para aqueles que as obtêm.
Os dois laboratórios de redes do CFIUTE (Centro de Formação Interação UBI Tecido Empresarial) estão dotados de equipamento informático para um apoio completo à formação que dispõe de 16 computadores, do Packet Tracer (programa de simulação de rede), vídeo projetor, equipamento completo para leccionar os cursos CCNA (Switches e Routers Cisco), uma impressora laser e dois servidores blade IBM.
A Academia CISCO da UBI proporciona aos alunos e aos profissionais inscritos nos cursos de formação tecnológica o acesso a todos os materiais oficiais da CISCO, de formação teórica e prática, que são constantemente atualizados e disponibilizados online. Os alunos fazem atividades práticas e simulações de rede de aprendizagem para desenvolver habilidades que atendam a uma necessidade crescente de profissionais ao redor do mundo em rede.
Dos sete instrutores da academia da UBI, cinco obtiveram reconhecimento a nível mundial. Filipe Quinaz, João Gomes, Pedro Inácio, Nuno Garcia e Nuno Marques destacaram-se por fazerem parte dos melhores 10 por cento a nível mundial e por isso foram congratulados com o prémio Cisco Networking Academy Expert Level Instructor. Este prémio atribuído anualmente reconhece as contribuições que estes quatro instrutores têm dado ao programa da Cisco e por se distinguirem em áreas fundamentais como “Participação nas oportunidades de desenvolvimento profissional ”, “Atenção às necessidades dos alunos ”, “Desempenho dos alunos ” e “Utilização de recursos”.
A Academia multinacional colabora com instituições de ensino, organizações sem fins lucrativos, organizações não-governamentais e centros comunitários que oferecem salas de aula, equipamentos de laboratório de informática, instrutores qualificados, ferramentas virtuais de aprendizagem, assistência académica, formação e oportunidades de desenvolvimento profissional para professores.
Esta empresa que é líder mundial em soluções de Rede já formou 4 milhões de estudantes, em todo o mundo, dotados para trabalhar nos vários sectores da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) ou para criarem novos negócios e novos empregos.
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